Projetos relacionados à Internet das Coisas, análises, inteligência e computação em nuvem irão impulsionar a demanda dos negócios, segundo a IDC Predictions.
O fim da recessão parece estar no horizonte para o Mercado de TI Brasileiro, já que o crescimento previsto pode chegar a 5,8% em 2018, de acordo com a previsão anual do setor realizada pela IDC.
Mesmo com as incertezas habituais dos anos eleitorais – o país escolherá seu próximo presidente em outubro -, os tomadores de decisões na área de tecnologia estão investindo novamente, impulsionados pela pressão para transformar digitalmente os seus negócios.
“No ano passado nós avisamos que já não era possível adiar projetos de transformação e inovação, e agora, com um cenário econômico mais tranquilo e previsível, enfatizamos não só a necessidade do Brasil, mas também a urgência de retornar seus investimentos em tecnologia”, afirma o gerente da IDC no Brasil, Denis Arcieri.
Um dos destaques em termos de tendências apresentadas no relatório da IDC é o aumento das iniciativas na Internet das Coisas – Internet of Things (IoT) no inglês -, que deve gerar em torno de US $ 8 bilhões em negócios este ano. O interesse das empresas locais na IoT é em grande parte impulsionado pelo plano nacional de IoT do governo – dentro do plano, há iniciativas voltadas para a saúde, manufatura, agricultura e infraestrutura urbana. Os projetos também devem integrar outras tecnologias emergentes, como blockchain e inteligência artificial.
Outro tópico importante na previsão da IDC que estará entre as prioridades das empresas locais é o Big Data e análises. Segundo o gerente de pesquisa e consultoria da IDC Brasil para software e serviços, Luciano Ramos, o Brasil amadureceu consideravelmente nesse assunto e “as empresas agora tem um propósito” quando se trata de estratégias de dados.
Dentro dos negócios de Big Data e análises no Brasil, as previsões também são otimistas: em 2018, os serviços de consultoria relacionados a esses projetos vão crescer cerca de 18% em comparação a 2017, e os gastos totais de organizações, incluindo infraestrutura, software e serviços chegarão a US $ 3,2 bilhões.
Os projetos de computação cognitiva também se tornarão muito mais frequentes no Brasil este ano. De acordo com a IDC, o investimento no campo ainda é tímido, mas o crescimento deve exceder os números vistos em 2017 em 50%. A tendência, segundo a IDC, é que outras verticais – além de serviços financeiros e saúde -, investirão em inteligência artificial para serviços ao cliente.
O mercado de nuvem pública também terá um bom desempenho no Brasil, e segundo a IDC, com contratos em torno de infraestrutura, plataforma e software como serviço para nuvem pública atingindo US $ 1,7 bilhão em 2018 e praticamente dobrando até 2020.
Além disso, as demandas de desempenho e disponibilidade pressionam as empresas a terem uma infraestrutura com altos níveis de confiabilidade e baixo tempo de resposta. De acordo com a empresa analista, isso também gerará demanda adicional para data centers e outras soluções de TI.
Ainda em relação à nuvem, a IDC Brasil confirma que a abordagem multi-nuvem é uma realidade no país.
“O número de empresas de médio e grande porte que tem apenas um provedor é praticamente igual ao das empresas que usam mais de um provedor, e as soluções híbridas vão continuar a predominar nos próximos anos no Brasil”, afirma o analista da IDC Brasil, Pietro Delai.
Para mais informações, confira o estudo completo da IDC.
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