Mercado de TICs deve crescer 5% e atingir USD 165,6 bilhões dólares em 2015
A conquista da estabilidade política e diversificação econômica permitiu ao Brasil definir metas para o crescimento e consolidar-se como uma potência emergente. Fatores como o fim da hiperinflação, a adopção de uma taxa de câmbio flutuante, a eliminação da dívida externa e uma reserva internacional de bilhões de dólares contribuiu para a atratividade da economia brasileira.
Atualmente, o setor de Tecnologia da Informação representa 5,2% do PIB brasileiro e indica um aumento no uso de tecnologia nos mais diversos segmentos econômicos. O Brasil já é considerado o quarto maior mercado de tecnologia de comunicação e informação (TIC) do planeta e o sétimo em TI. Com investimentos privados e apoio do governo, essa indústria tem capacidade suficiente para continuar crescendo. Os investimentos em hardware, software e serviços de TI no Brasil foram maiores do que o esperado em 2013, cerca de 15,4 % maiores em relação ao ano anterior, de acordo com um relatório anual sobre o desempenho do setor pela IDC.
Perspectivas para 2015
Estudos da agência IDC indicam que o mercado brasileiro de TI vai continuar a crescer. As empresas chegaram a um alto nível de prestação de serviço considerando empresas nacionais do setor de serviços e da área de software. A principal preocupação para o país é a falta de mão de obra qualificada, que exige mais programas de educação técnica e, atualmente, considera a contratação de trabalho internacional qualificado. Gastos com software devem chegar a US $ 5,7 bilhões em 2015, uma elevação de 3,7% e gastos em dispositivos (PCs, Tablets, celulares e impressoras) deverão totalizar 19.100 milhões dólares americanos, um crescimento de 1% em relação a 2014.
Mercado Consumidor
A crescente classe média brasileira tem sido um dos fatores mais importantes para estimular a economia. Este grupo representa 38% da renda de consumo e está mudando a configuração do setor de TI. Um exemplo disso é o considerável aumento nas vendas de desktops, notebooks, tablets e smartphones aumentando o acesso doméstico à Internet. Uma das maiores tendências no país é a mobilidade para incluir digitalmente a população emergente. Além disso, o crescimento da classe média irá conduzir o consumo da tecnologia em diversas áreas, tais como saúde e educação. Os investimentos em TIC serão focados em aumentar a eficiência do trabalho e permitir o bem-estar para a classe média que está ganhando mais espaço e poder de decisão, tanto no Brasil quanto no mundo. As ferramentas serão baseadas em pilares que norteiam a tecnologia do futuro, entre eles: a computação em nuvem, mobilidade, redes sociais e big data.